Arquivo para bem vindo

Sejam bem vindos!

Posted in Energia, Ensinamentos, Objetivos with tags , , , on abril 1, 2013 by Helen Ians

fair prideEstas sessões de passe, como se costumou chamar, têm sido muito importantes para nós, porque apesar de acompanharmos vocês o tempo todo, neste momento nós temos a sensação, o conhecimento do todo. Aquilo que parece um pouco comum de cada um de vocês mas que reflete em todos. Por exemplo – eu disse a um moço, esta noite aqui, perguntei a ele assim: Você sabia de sua importância para o mundo? E ele me respondeu, cabisbaixo: não. E eu disse: Que pena! Recebi uma moça, linda, jovem, com as mãos frias e eu perguntei a ela: Por que você corre tanto e para onde você vai, com tanta pressa? Ela me disse: Sabe que eu não sei? E assim por diante.

O que nós conseguimos perceber é que muitos perderam um dos valores mais importantes em um ser humano, que é a sua auto-estima. E não pode haver auto-estima se não há o autoconhecimento. Eu tenho que conhecer e, neste caso, conhecer-me, para avaliar-me, e gostar de mim – mais, ou menos.

A outra questão é que se perdeu o rumo, a noção do tempo, a essencialidade das coisas e muitos dos objetivos da vida. Se cada um de vocês se perguntar aquilo que perguntei a estas nobres criaturas, a resposta virá muito clara – de que os objetivos da vida têm que ser canalizados para um caminho da verdade. Se existe uma verdade universal, parte dela pertence a cada um, à sua verdade pessoal. Acreditar nisto e seguir – não necessariamente em linha reta, que pode não ser o menor caminho. Mas desviar-se aqui e ali, quando surgem os obstáculos, ou saltar sobre eles. O que não se pode é o que se nota hoje em dia, como um ursinho querendo pegar e morder a própria cauda. Imagine a raposinha fazer isso e fica rodando, rodando. Certamente, espera como é, a raposinha n ao iria fazer isso.

Outra coisa que talvez seja o cerne dos conflitos desta civilização que nós vivemos através de vocês, hoje. Quando nós dizemos bem vindos, ou ouvimos isto. É uma sensação maravilhosa de que realmente existe acolhimento. Quando dizemos a vocês, é verdade! E quando é que nós ouvimos isto todos os dias pelas pessoas? Elas dizem assim: bom dia. Como se dissessem: se não for bom dia, o problema é seu. Mas é melhor dizer bom dia do que nada. Algumas nações fazem isto – quando você entra em algum lugar, eles dizem lá: bem vindo, antes de dizer bom dia. Parece haver aí alguma intenção comercial inteligente. Aliás, a falta de inteligência é uma constância e isto é grave. O exercício da inteligência em função do objetivo que se quer atingir. Como fala aquele país no norte onde vivemos um dia: welcome. Talvez eles tenham aprendido conosco… não exatamente assim…

Se as pessoas não estão abertas para receber o outro, desejando que o outro seja bem vindo verdadeiramente – que tipo de atendimento (estou usando palavras modernas) para quem está entrando, seja lá onde for, em que lugar.

E se a pessoa não é bem acolhida, e por decorrência não será bem atendida, ela se fecha, ela se ressente, ela não se valoriza e ela não se sente importante. E quem não se sente importante, lamento dizer a vocês, embora tenha muita – não faz falta nenhuma para o mundo. Conseguem entender isto? Mas as pessoas sempre acreditam que a energia – ela tem só um vetor, um sentido e, lá, um ponto onde se aplica.

Ou seja, eu estou emitindo esta boa energia. Agora, a recíproca, a volta, tem que existir e muitas vezes a culpa não é do receptor mas do emissor. Eu não estou transmitindo, na minha presença, a força necessária que faça com que o outro me diga: seja bem vindo. Quando dizemos a todos, e a cada um de vocês, sejam bem vindos (e é a primeira coisa que na mesa, presidida por um chefe, se diz) – esta expressão é verdadeira porque vocês vem abertos, amados, verdadeiros, puros. Mas não é assim que vocês se comportam lá fora, quando vocês adentram. Esta expressão – adentrar – é uma das mais lindas desta língua – adentrar…. Quando vocês adentram, e na maioria das vezes por várias razões e precisam saber vocês quais são estas razões – adentram sem brilho, adentram pouco atraentes, adentram, submissos. E não é assim que vocês adentram aqui. Aqui vocês adentram iluminados – porque deixaram lá fora suas armas, desnecessárias em muitas ocasiões.

Este armamento forçado da sociedade atual é o que faz, é o que cria uma guerra. Não uma guerra por uma disputa legítima, pela posse, pela manutenção de algo que tem valor, como muitas vezes se fizeram e foram honradas. Mas é uma guerra desproporcional, no sentido de que se briga por tudo e quase nada. E o que é pior – ninguém leva louros para casa. Não há vitórias e o clima (como se diz na moderna psicologia, e que nós entendemos como energia) fica pesado, tenso.

Portanto, aprenda, como eu disse para a linda moça há pouco, agora. Antes de sair para onde quer que seja, reflita um pouco: eu preciso realmente ir? Sim! responderá a sua, sei lá, consciência. O que vou buscar? É isso. É o que mais importante nestes próximos futuros momentos, que já se realizam, porque quando se pensa, já é futuro.

Aí não sei o que cada um vai responder porque os valores são pessoais. E a importância dos objetivos é individual. Mas eu garanto que se isto ficar claro – quando vocês adentrarem, seja lá onde for – trarão em torno de si uma aura de certeza: eu vim aqui para ser bem recebido porque eu vou aqui atingir metas para o meu objetivo. E com certeza do outro lado alguém vai dizer, verdadeiramente: seja bem vindo.

E aí, quem sabe, um dia, como uma expressão, não uma expressão idiomática, mas uma expressão de dentro (às vezes nem seria preciso dizer nada), vocês podem receber um belíssimo sorriso de volta, como quem diz, do outro lado: que pessoa interessante é você, de onde veio, estranha criatura, neste mundo tão… não tem outra palavra, medíocre. É uma pena.

Portanto, aprendam a valorizar-se porque aquilo que vocês têm, a nível pessoal, é absolutamente original. É uma criação de vocês, mas é transferível. Encantadoramente transferível. E esta emissão, se for feita com habilidade, sensibilidade, inteligência, e principalmente se o seu objetivo for para o bem, com certeza, vai receber cada um de vocês como emissor, vai receber do outro lado, uma expressão verbal ou gestual, onde se diga (como aqui é dito, de verdade, porque nós vemos vocês lindos, como realmente são) – sejam bem vindos, ou seja você bem vinda.

Pensem nisso, ou melhor, nem pensem – sintam isso, sintam-se como nos os sentimos porque os vemos assim – encantadores, inteligentes, brilhantes, íntegros. Quando esta casca quebrar, defendendo-se de quem não precisa, porque aquele outro não quer atacá-lo, mas também se defende – todo mundo se defende! E a briga está comprada e a guerra está declarada, sem nenhum objetivo, a não ser a perda daquilo que é essencial, verdadeiramente bem aqui do fundo e tenho certeza de que é um sentimento universal a vocês todos e a cada um – lindas criaturas de Deus – sejam bem vindos. E que assim seja, onde quer que vocês estejam e para onde quer que vocês vão.

PEDRA ALTA